quarta-feira, agosto 31, 2005

Basta!!!


O Patriarca voltou...
Com os mesmos rostos, com os mesmos argumentos.
Tudo muito morno, muito alinhado, muito bafiento.
A União Nacional não faria melhor...

Soares merecia outra coisa!

terça-feira, agosto 30, 2005

Manuel Triste


A montanha pariu um rato...

Depois de, corajosamente, ter afrontado a paternalista e mais que ridícula decisão de Soares se candidatar a um terceiro mandato a Belém, Manuel Alegre repetiu a rábula do coitadinho e "borregou" no momento em que todos esperavam e desejavam assistir ao lançar de uma candidatura verdadeiramente independente e alternativa ao estado vegetativo em que a República caiu.

O engraçado de tudo isto é que o discurso da retirada é brilhante na análise e na definição do descontentamento que por aí vai crescendo relativamente à Democracia que não temos e gostaríamos de ter. Contudo, a sua conclusão é penosamente patética porque cede em todo o terreno à lógica simplista e maniqueísta do aparelho partidário socialista. Cobardemente, Alegre não quer "ser responsabilizado pela divisão da esquerda" e pela "eventual fractura do Partido Socialista"...

É pena, pois há causas muito mais importantes do que ser um disciplinado militante do PS!

terça-feira, agosto 16, 2005

A triste sina do Verão Lusitano...












Paulo Cunha/Lusa in Publico

"O fogo alastra e o ministro diz que os meios são suficientes. Aldeias ficam cercadas pelo fogo e o ministro anuncia que os recursos colocados no terreno são capazes. Duas pessoas morrem carbonizadas e o ministro sossega-nos reafirmando pela enésima vez que os homens e equipamentos disponibilizados chegam. A floresta portuguesa consome-se ano após ano e o ministro de serviço sossega as almas mais exaltadas. No fim da história aparece sempre o chefe do ministro de serviço, com um ar sério e emocionado, a garantir a total compreensão e solidariedade para com as vítimas e a assegurar que os incendiários serão entregues à justiça. E para o ano tudo se repetirá. Os directos estéricos das televisões em busca da melhor imagem das labaredas. Os rostos desesperados de quem vê a sua vida a esfumar-se em poucos minutos. O andar pesado, cansado e impotente dos bombeiros e... no meio de tudo isto, o contentamento discreto de quem vai ganhando a vida com este negócio. É trágico o destino de se viver no interior... "

Este texto foi aqui escrito em Julho de 2003!
Palavras para quê?
Para o ano vou voltar a reproduzi-lo...

Vai uma aposta?