O Remexido, José Joaquim de Sousa Reis de seu nome (1796-1838), algarvio dos sete costados, esteve do lado errado da História a defender uma causa perdida. Para uns um herói romântico, para outros um guerrilheiro provinciano sem escrúpulos, acabou fuzilado em Faro após tardio perdão real. O Buraco ou Toca do Remexido era um dos seus refúgios junto à Serra Algarvia, ficava na zona do Cardal, nos arredores de S. Bartolomeu de Messines.
Pedrito: "O meu túnel é maior do que o teu!" Toninho: "A minha dívida é mais pequena do que a tua!" Pedrito: "E o meu arquitecto é mais conhecido do que o teu!" Toninho:"As minhas obras menos vistosas do que as tuas!" Pedrito:"As minhas piscinas têm mais água do que as tuas!" Toninho:"E eu gastei menos do que tu!" O mais e o menos em exibição em Lisboa até Outubro...
Esta coisa dos grandes partidos (PS e PSD) estarem por detrás da criação de blogues de apoio às respectivas candidaturas para as eleições que se aproximam deveria ser investigada pela Autoridade da Concorrência e pela, a agora inconstitucional, ASAE. Nós, blogues autênticos, artesanais e pequenitos deveríamos criar a associação dos micros, pequenos e médios blogues para defender os nossos interesses face aos cilindros compressores que são esses hipermercados de opinião enlatada! Fica aqui o protesto... e o apelo: consumam a opinião livre, natural e ecológica!
Parece que o elemento que resta da célebre dupla Lino & Pino discorda das conclusões demolidoras do relatório do Tribunal de Contas sobre o fantástico negócio do Porto de Lisboa. É natural! Oliveira Costa também discorda fortemente do Ministério Público a propósito do caso BPN e consta que Isaltino Morais também não está muito contente com as acusações de que é alvo. Também é muito natural que, no fim, tudo ficará na mesma...
Sócrates deve estar a passar por aquela patologia do foro psiquiátrico que, a determinada altura, assolou Cavaco aquando do seu consulado de absoluta maioria: a fobia das forças de bloqueio. Hoje, como então, tudo parece cercar S. Bento e o Largo do Rato, a começar no Presidente da República, passando pela comunicação social e terminando, agora, no Tribunal de Contas. A acrescentar a tudo isto, Sócrates tem ainda que gerir os humores públicos dos seus supostos correlegionários entre os quais se destaca o poeta Alegre. E, para rematar, há os tiritos nos pés de Manuel Pinho, Elisa Ferreira, Ana Gomes e de outros moços e moças que por aí abundam. Todas as manhãs, quando acorda, Sócrates deve perguntar no ambiente íntimo e acolhedor da sua casa de banho no Héron: "Espelho meu, diz-me, há primeiro ministro no mundo mais infeliz e azarado do que eu???"
Isto promete! Santana com as santanetes mais os betinhos do CDS e os pós-monárquicos do decadente PPM vs. Costa mais toda a arraia miúda que conseguir arranjar à esquerda, incluindo os ex-independentes Sá Fernandes e Roseta. Vai ser giro ver a forma como cada um vai conseguir gerir os autênticos albergues espanhóis em que se transformaram as suas candidaturas.
É a notícia do Verão. A ASAE é um nado morto devido a inconstitucionalidades processuais aquando da sua transformação em polícia criminal. Vamos voltar a ouvir nas praias o mítico e saudoso: "Olha a bolinha de Berlim!" Com creme e tudo. Fantástico!
Afinal a ministra tem razão: ler jornais não compensa! A avaliar pelo contentamento dos senhores e senhora do Ministério da Educação com os resultados dos exames do 9º ano, estes alunos não leram jornais ou, então, não acreditaram no que o 4º poder andou por aí a apregoar . Por isso, estudaram e prepararam-se afincadamente para os exames. Os do 12º é que foram uns tótós, fiaram-se na comunicação social e acreditaram que os exames seriam fáceis. E os resultados foram o que foram. Porque é que esta gente não segue os conselhos do Pacheco Pereira?
Manuela Moura Guedes para Vasco Pulido Valente, no Jornal Nacional de 6ª feira de hoje, a propósito do grau de dificuldade dos exames do secundário: "E o exame de matemática também não deve ter sido difícil. O meu filho, por exemplo, teve 17". Com uma mãe assim...
Nos dias que correm já é possível comprar um banco falido por um euro. Será que alguém quer comprar um primeiro-ministro e a respectiva líder de oposição por uns magníficos cinquenta cêntimos?