Junto à Torre de Belém e ao monumento aos Soldados caídos nessa malfadada Guerra de África, fica o magnífico e desconhecido Forte do Bom Sucesso. Local mais do que apropriado para ser a sede do Museu da Liga dos Combatentes. Até aqui tudo bem. Mas, (há sempre um mas...), a forma desplicente, pouco cuidada, semi-abandonada como as peças de armamento estão expostas aos visitantes e à fúria dos elementos deixa muito a desejar. Chega a ser patética toda a (des)organização ali existente.
Quem já visitou inúmeros museus militares do mesmo estilo por essa Europa fora, não pode deixar de ficar desiludido (muito) com aquilo que lhe é oferecido neste espaço. O local com o Tejo e a Torre de Belém como enquadramento cénico é, de facto, magnífico e inspirador, mas o conteúdo é mais uma prova da nossa tendência maníaco-depressiva para a "lantejoulice". O Museu dos Coches vai ter um novo edifício e depois temos sucessivos exemplos como este.
Basta ver o modo como, por exemplo, os regimentos britânicos cuidam dos seus pequenos mas interessantíssimos museus, financiados com receitas privadas, para sermos assolados com aquela eterna questão: "porque raio é que não conseguimos fazer o mesmo cá?"
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