Há imagens que geram em nós convicções muito fortes sem, muitas vezes, percebermos porquê. Há figuras distantes do nosso pequeno quotidiano que pela sua pose, pelo seu discurso, pelas suas atitudes geram empatias imediatas. Era isto que acontecia com Sérgio Vieira de Mello...
Desde a primeira vez que o vi na televisão, a chegar a Timor, que este homem me transmitiu uma imagem de seriedade, de empenhamento, de espírito de missão. Era o homem certo, no momento certo, nos lugares mais complicados do mundo. Sérgio Vieira de Mello personificava o espírito universalista da ONU. Era simples, seguro, discreto, frontal, culto, cosmopolita e fazia tudo com muita classe e, como bom brasileiro, sempre com um sorriso aberto e franco.
E morreu... Morreu como morrem os bravos. A lutar por um mundo melhor e mais seguro para todos.
Morreu porque acabou por ser mais uma vítima dessa política cowboy do presidente mais estúpido da história universal!
Porque é que são sempre os bons a morrer???
Porque é que o camião cheio de bombas conduzido por um doido não escolheu como alvo o gabinete oval da Casa Branca, em vez do Hotel Canal?
quarta-feira, agosto 20, 2003
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