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A escolha de Luís Fazenda para a Câmara de Lisboa denota o esgotamento por que o BE está a passar. Os homens do aparelho dominam todos os lugares com algum protagonismo no partido. Praticamente, desde a sua fundação, que as caras são sempre as mesmas.
Não se põe em causa a qualidade intelectual e a acutilância política e, sobretudo, de argumentos de figuras como Louçã ou Miguel Portas, mas aquilo sobressai é uma evidente incapacidade de recrutamento fora da clique e do folclore habituais no BE.
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