Este texto era dedicado aos pais biológicos, mas também aos mentores e mestres que nos influenciam e marcam profundamente ao longo da vida. O motivo próximo era, então, a morte de Adérito Sedas Nunes, considerado o pai da Sociologia em Portugal.
Infelizmente, não voltei a apanhar este texto, mas cada vez que morre alguém que marcou a minha vida como indivíduo ou numa perspectiva mais geracional, lembro-me do sentido geral com que Miguel Esteves Cardoso pontuou aquele momento de tristeza e de homenagem.
Para a minha geração Vasco Granja, hoje falecido em Cascais, era o sinónimo de desenhos animados. Pode parecer - e talvez seja - uma descrição simplista e redutora, mas ninguém me tira a memória da longa espera pelo seu programa na RTP. Era um mestre na forma como misturava e explicava os desenhos animados do mainstream americano com as produções independentes do ocidente e do leste europeu.
É a segunda notícia do género que tenho.
Soube há muito pouco tempo que faleceu o Professor Amílcar Quaresma. Quem andou no Liceu João de Deus em Faro não se esquece deste Homem que despertou várias gerações para a magia do jornalismo. As suas aulas tinham um imenso fascínio pois conseguia conciliar o humor, a arte de bem comunicar com os princípios de exigência e rigor que devem nortear a actividade jornalística. Para além de tudo isso, era um Cidadão como uma intensa actividade cívica e cultural, sobretudo na sua querida e amada freguesia de Estoi.
Isto é uma merda! Um gajo anda nos 40 e começa a ver partir este pessoal que é uma referência e cuja a existência faz-nos - de modo ilusório - parecer ainda miúdos.
Isto é uma merda! Um gajo anda nos 40 e começa a ver partir este pessoal que é uma referência e cuja a existência faz-nos - de modo ilusório - parecer ainda miúdos.
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