A visita de Sócrates à colónia rebelde da Madeira correu do modo mais inesperado para toda a gente, excepto talvez para o actual inquilino do Palácio de Belém.
Jardim, a exemplo de Álvaro Cunhal em 1986 com a eleição de Soares, deve ter tomado muitos sais de frutos. Foi esperar o primeiro ministro no aeroporto, acompanhou-o na visita, teve uma audiência de 30 minutos mas os jornalistas não lhe ouviram a voz.
Sócrates, por outro lado, até deve querer repetir a dose, pois, surpreendido, protagonizou os seus pequenos banhos de multidão, algumas palmas e beijinhos q.b. Nos dias que correm, não é muito comum ver reacções de tanta simpatia aqui na Cuba continental.
Enfim, no final do dia todos estavam contentes e a alguns milhares quilómetros de distância, na Turquia, a "mão invisível" de Cavaco mostrou a sua habitual eficácia e discrição.
sexta-feira, maio 15, 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário